VESTIMENTAS RELIGIOSAS
(João o Baptista) preparou os planos e honestos caminhos do Senhor. Pois, como poderia João ter-se vestido de uma túnica de púrpura? Depois de tudo, ele se apartou longe da pompa das cidades. Em verdade, ele se retirou à solidão do deserto para viver em serenidade com Deus. Clemente de Alexandria (195 d.C.)
Mencionei que usualmente nas casas dos guardas dos templos e dos sacerdotes pagãos (sob as fitas , os chapéus sagrados e as túnicas de púrpura), fazem-se ações licenciosas no meio da fumaça do incenso. Tertuliano (197 d.C.)
Essa famosa túnica e o ouro usado como ornamento do pescoço - estes eram tipos de dignidade entre os egípcios e babilônicos… A púrpura e outras marcas que simbolizam dignidade e poder são normalmente dedicados à idolatria… Assim levam a mancha de sua própria profanação. Tertuliano (200 d.C.)
O Senhor caminhou em humildade… vestido sem enfeites. De outro modo, Ele não nos teria dito: “Tenho aqui, aqueles que se vestem com roupas finas estão nas casas dos reis.” Em resumo, Ele foi inferior em aparência e beleza, como também Isaías tinha profetizado… Ele recusou ser feito rei, porque sabia de seu próprio reino. Portanto, do modo mais completo, Ele nos deu exemplo de voltar-nos totalmente de todo orgulho, dignidade e prendas de poder. Tertuliano (200 d.C.)
Cristo recusou ser feito rei e do modo mais completo se deu a si mesmo como um exemplo para voltar-se friamente de todo orgulho, dignidade e poder. Porque, quem as teria preferido usar mais do que o Filho de Deus?... Que tipo de púrpura floresceu desde seus ombros?
Que tipo de ouro radiou de sua cabeça? No entanto, Cristo julgou a glória do mundo como algo estranho a Ele e a seus seguidores. Portanto, as coisas que Ele não estava disposto a aceitar, recusou-as. Tertuliano (200 d.C.)
(Os cristãos) menosprezam os templos como se fossem casas dos mortos. Recusam aos deuses. Riem-se de coisas sagradas [da idolatria]. Ainda que pobres eles mesmos, sentem compaixão de nossos sacerdotes. Ainda que meio nus, desprezam a honra e as túnicas de púrpura. Marco
Minucio Félix, citando a um pagão antagonista (200 d.C.)
Se recusamos suas honras e seus púrpuras, não é porque contemos só com o mais baixo da plebe. Marco Minucio Félix (200 d.C.)
A que Apostolo, a que predicador do evangelho ou bispo viste alguma vez levando uma coroa? Penso que nem sequer o mesmo templo de Deus foi coroado. Nem o foi o arca do pacto, nem o templo do depoimento. Tertuliano (211 d.C.)
Os Martires foram trazidos à porta e forçados a pôr-se a roupa. Os homens foram forçados a vestir-se com as roupas dos sacerdotes de Saturno e as mulheres com as que foram consagradas a Ceres. No entanto, aquela mulher de mente nobre, resistiu até o fim. Paixão de Perpétua e Felicita (205 d.C.)
Entre os romanos, a túnica de púrpura é um símbolo da assunção à dignidade da classe nobre. Lactâncio (304-313 d.C.)
Se alguém crê que as vestimentas, as Joias e outras coisas que são consideradas preciosas (pelos homens) são estimadas por Deus, é totalmente ignorante de Deus. Lactâncio (304-313 d.C.)