VESTIMENTA
Não haverá traje de homem na mulher, e não vestirá o homem vestido de mulher, porque qualquer que faz isto é abominação ao Senhor teu Deus. Deuteronômio 22:5.
Quero, do mesmo modo, que as mulheres se ataviem com traje decoroso, com Modestia e sobriedade, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos custosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras. 1 Timóteo 2:9-10.
O vosso adorno não seja o enfeite exterior, como as tranças dos cabelos, o uso de Joias de ouro, ou o luxo dos vestidos. 1 Pedro 3:3.
Tenho aqui, vinho para mim uma virgem ataviada como se saísse da câmara nupcial, toda branca e com sandálias brancas, velada até a testa, e a cobertura de sua cabeça era um turbante. Hermas (150 d.C.)
Em nenhum modo se deve permitir às mulheres descobrir e exibir uma parte de seus corpos, a não ser que ambos caiam. Os homens por olhar; e as mulheres por atrair o atendimento dos homens. Clemente de Alexandria (195 d.C.)
Também não é decente a roupa que chega até o joelho. Clemente de Alexandria (195 d.C.)
Que as mulheres sejam bem vestidas com roupa por fora e Modestia por dentro. Clemente de Alexandria (195 d.C.)
A roupa é necessária unicamente para cobrir o corpo e protegê-lo do frio. Sendo que este é o propósito, a roupa da mulher deve ser de uma forma; e a do homem de outra. Porque ambos devem cobrir-se. Também há que se desfazer do ouro e a seda da Índia. Clemente de Alexandria (195 d.C.)
Também não devemos adquirir roupa custosa. Clemente de Alexandria (195 d.C.)
Se (Jesus) suprime de nós toda preocupação pelo vestir, pela comida e por tudo o desnecessário… Qual cremos que será sua opinião a respeito do enfeite rebuscado, da tintura das lãs, do luxo nas cores, do refinamento de pedras preciosas e do ouro trabalhado? Clemente de Alexandria (195 d.C.)
O corpo de tais damas (pagãs) não vale sequer mil dracmas [moeda de pouco valor], mas pagam dez mil talentos [mais do que um jornaleiro ganhava em toda a vida] por um só vestido. Desta maneira ¡seu vestido vale mais do que elas mesmas! Clemente de Alexandria (195 d.C.)
Admiro a cidade antiga dos espartanos: só permitia às prostitutas levar vestidos bordados e um tempero de ouro; e proibiu às mulheres honestas ir por trás de tais enfeites, pelo fato de que só se permitia enfeitar-se às que se prostituíam. Clemente de Alexandria (195 d.C.)
Por conseguinte, na confecção de vestidos devemos recusar toda extravagância e evitar também toda falta de moderação em seu uso. Por exemplo, não está bem levar o vestido acima dos joelhos, como, segundo dizem, levam-no as moças de Esparta. Pois não é decoroso que a mulher descubra determinadas partes de seu corpo. Clemente de Alexandria (195 d.C.)
Este raro tecido transparente delata um temperamento sem vigor, prostituindo sob uma ligeira capa a vergonha do corpo. Ademais, não é um delicado vestido protetor, pois não é capaz de cobrir a silhueta da nudez. Efetivamente, um vestido deste tipo, ao cair sobre o corpo com ondulante suavidade, modela-se adaptando-se à constituição da carne, e se molda a suas formas a tal ponto que toda a disposição do corpo da mulher se faz evidente ainda que com os olhos não possa verse. Clemente de Alexandria (195 d.C.)
Os vestidos luxuosos que não ocultam a forma do corpo em realidade não são vestidos. Tais vestidos, ajustando-se ao corpo, tomam a forma do corpo e se aderem à figura. Assim destacam a figura feminina, de maneira que sua figura inteira se revela ao que a vê, ainda que não vê seu mesmo corpo… Tais vestidos estão desenhados para exibir, não para cobrir. Clemente de Alexandria (195 d.C.)
(Entre os pagãos) Vejo já que entre mulheres nobres e prostitutas públicas não há nenhuma diferença nos trajes. Também se corromperam aqueles ensinos dos antigos que compunham a temperança e protegiam a Modestia das mulheres. Tertuliano (197 d.C.)
O que costumava brilhar por sua elegância, vestido ricamente de ouro e púrpura, quando poderá pôr-se o vestido singelo do povo? Cipriano (250 d.C.)
VER TAMBÉM COSMÉTICOS; JÓIAS; MODÉSTIA; MUNDO, SEPARAÇÃO DO; VEU