MENINOS

Naquele tempo falou Jesus, dizendo: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado. Mateus 11:25-26

Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, quem se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus. E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta, a mim me recebe. Mateus 18:3-5.

Tendo-nos renovado pelo perdão de nossos pecados, fez de nós uma forma nova, até o ponto de ter um alma de meninos, como que deveras O nos formou de novo. Barnabé (70-130 d.C.)

E da montanha décimo segunda, que era branca, os que creram eram assim: eram como verdadeiros recém nascidos, em cujo coração não há astúcia alguma, nem aprenderam o que é maldade, senão que permanecem sendo meninos para sempre. Estes, pois, moram, sem dúvida, no reino de Deus, porque não contaminaram os mandamentos de Deus em nada, senão que seguem sendo meninos todos os dias de sua vida em sua mentalidade. Hermas (150 d.C.)

Porque (Cristo) veio salvar a todos: e digo a todos, isto é a quantos por ele renascem para Deus, sejam bebês, meninos, adolescentes, jovens ou adultos. Irineu (180 d.C.)

E quem se salvam agora e recebem a vida? Talvez não são aqueles que amam a Deus, acreditam em suas promessas, e se fizeram meninos na malícia. Irineu (180 d.C.)

Portanto não precisamos da lei como maestro; tenho aqui que nós falamos com o Pai e estamos em sua presença convertidos em meninos sem malícia e arraigados na justiça e honestidade. Irineu (180 d.C.)

Somos dignos quando somos dóceis e cambiados na bondade, e a cólera não ocupa lugar em nós, nem o rancor, nem o menor sentimento de maldade nem de perversidade. A geração passada era falsa e tinha o coração duro, mas nós, formamos um coro de recém nascidos e um povo novo, somos delicados como meninos. Clemente de Alexandria (195 d.C.)

Aos que progridem no conhecimento de Cristo o Senhor, fala-lhes com esta linguagem: ordena-lhes desprezar as coisas deste mundo e lhes exorta a fixar seu atendimento somente no Pai, imitando aos meninos. Por esta razão lhes diz: “Não se preocupem pelo dia de manhã; que o dia de amanhã trará sua fadiga: basta ao dia seu afã.” Assim manda que deixemos a um lado as preocupações desta vida para unir-nos somente ao Pai. Clemente de Alexandria (195 d.C.)

Quando o Senhor diz: “Que meus cordeiros sejam colocados a minha direita,” alude simbolicamente aos singelos e aos que são da mesma condição que os meninos, como os cordeiros, não aos adultos, como os carneiros; e se mostra sua predileção pelos cordeiros, é porque prefere nos homens a delicadeza e a singeleza de espírito, a inocência. Clemente de Alexandria (195 d.C.)

Outras vezes nos chama alegoricamente “potros” porque desconhecem o jugo do mau e não foram domados pela maldade. Clemente de Alexandria (195 d.C.)

O Senhor nos revelou com toda clareza que significado tem a palavra “menino,” pois, tendo-se proposto a questão entre os Apostolos a respeito de qual deles era o maior, Jesus pôs no meio deles a um menino e disse: “O que se fizer pequeno como este menino, esse é o maior no reino dos céus.” Não usa a palavra menino referindo-se à idade em que ainda não há razão, como pensaram alguns... É natural que sejam meninos os que não reconhecem a outro pai que a Deus: os que são singelos, pequenos, puros… O que cumpre este preceito é realmente menino recém nascido para Deus o mesmo que para o mundo: o mundo o tem por extraviado; Deus por objeto de seu amor. Clemente de Alexandria (195 d.C.)

VER TAMBÉM HOMEM, DOUTRINA DO; NOVO NASCIMENTO

  • Voltar ao índice