EVANGELISMO
E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. Mateus 24:14.
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Mateus 28:19.
Se é que permaneceis na fé, fundados e firmes, não vos deixando apartar da esperança do evangelho que ouvistes, e que foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui constituído ministro. Colossenses 1:23.
Os Apostolos receberam o evangelho para nós do Senhor Jesus Cristo… e confirmados na palavra de Deus com plena segurança pelo Espírito Santo, saíram a proclamar as boas novas de que tinha chegado o reino de Deus. E assim, pregando por campos e cidades, por todas as partes, designaram às primeiros frutos s (de seus labores), uma vez tiveram sido provados pelo Espírito, para que fossem bispos e Diaconos dos que cressem. Clemente de Roma (30-100 d.C.)
Te lembrarás noite e dia do dia do Juizo, e procurarás cada dia as pessoas dos santos. Já pregando a palavra, e caminhando para consolar e meditando para salvar um alma pela palavra, já ocupado em ofício manual, trabalharás para resgate de teus pecados. Barnabé (70-130 d.C.)
A obra não é já de persuasão, senão que o cristianismo tem mas poder, sempre quando seja aborrecido pelo mundo. Ignácio (105 d.C.)
Não sejas partícipe nas obras más; senão mais bem prega na contramão delas. Ignácio (105 d.C.)
Então o anjo me disse a mim: “Porta-te como um homem neste serviço; declara a todos as poderosas obras do Senhor, e terás favor neste ministério.” Hermas (150 d.C.)
Aquela poderosa doutrina, que seus Apostolos, partindo de Jerusalém, tinham de pregar por todo mundo, e que nós, ainda que está decretada e preparada a morte para todos os que ensinam ou confessam determinadamente o nome de Cristo, abraçamo-la e a ensinamos por todo mundo. Justino Mártir (160 d.C.)
Entre nós facilmente poderão encontrar pessoas singelas, artesãos, que se de palavra não são capazes de mostrar com razões a utilidade de sua religião, mostram com as obras que fizeram uma boa eleição. Porque não se dedicam a aprender discursos de cor, senão que manifestam boas ações: não ferem ao que os fere, não levam aos tribunais ao que lhes despoja, dão a tudo o que pede e amam ao próximo como a si mesmos. Atenágoras (175 d.C.)
Porque não está nossa religião em cuidados discursos, senão na demonstração e o ensino das obras. Atenágoras (175 d.C.)
Não estou acostumado a escrever nem domino a arte de falar; mas, impulsionados pelo amor, expomos a ti e aos teus as doutrinas que até agora se mantinham ocultas e que pela graça de Deus agora saem às claras: “Nada há escondido que não se descubra, e nada oculto que não chegue a saber-se.” Te suplico que não me peças que te escreva com uma arte que não aprendi, porque vivo entre os Celtas e de ordinário tenho que me expressar numa língua bárbara; nem tenho a facilidade de um escritor, pois não me exercitei; nem sei falar com discursos elegantes ou persuasivos; senão que te suplico recebas com amor o que escrevi com amor, de maneira singela, sem mais enfeites do que a verdade e a sinceridade. Irineu (180 d.C)
Mas eles (os hereges), e a meu Juizo com toda razão, não querem ensinar abertamente a todos, senão só a quem podem pagar bem por tais mistérios. Pois estas coisas não se parecem àquelas das que disse o Senhor: “Dêem grátis o que grátis receberam.” Irineu (180 d.C)
Que médico, se quer curar ao enfermo, dá-lhe a medicina que a este lhe agrada e não a adequada para devolver-lhe a Saude? E que o Senhor veio como médico dos enfermos, ele mesmo o disse: “Não têm necessidade de médico os sãos, senão os enfermos. Não vim chamar aos justos, senão aos pecadores, para que se arrependam.” Como se aliviarão estes enfermos? E como se arrependerão os pecadores? Talvez mantendo-se em seu estado? Não será mais bem por uma mudança a fundo e afastando-se de seu anterior modo de viver na transgressão, que provocou neles essa grave doença e tantos pecados? Irineu (180 d.C.)
Porque em todas as partes a igreja prega a verdade, e é o candelabro dos sete lustres que porta a luz de Cristo. Irineu (180 d.C.)
A prova maior do amor de Deus para o homem é que, apesar de conhecer perfeitamente a este povo arredio e rebelde, chama-o ao arrependimento, e exclama por casamento de Ezequiel: “Filho de homem, tu habitas entre escorpiões; fala-lhes, se é que te escutam.” Clemente de Alexandria (195 d.C.)
A palavra de nosso maestro não permanece só em Judea, como o está a filosofia em Grécia. Ao invés, é difundida por todo mundo, em toda nação, povo e cidade. Clemente de Alexandria (195 d.C.)
(Os Apostolos) assim fundaram igrejas em cada uma das cidades, e destas as demais igrejas tomaram depois o retorno da fé e a semente da doutrina, como o seguem fazendo todos os dias para ser constituídas como igrejas. Por esta razão estas se tinham também por igrejas fundadas pelos Apostolos, já que eram como retornos das igrejas apostólicas. A todo linhagem se lhe atribuem as características de sua origem. E assim todas estas igrejas, tão numerosas e tão importantes, reduzem-se àquela primeira igreja dos Apostolos, da que todas provem. Todas são primitivas; todas são apostólicas, já que todas são uma. Tertuliano (197 d.C.)
Os cristãos não descuidam possibilidade alguma de semear o evangelho em todas as partes da terra. Alguns se afanaram por percorrer não só as cidades, senão também os povos e aldeias para converter aos demais ao culto de Deus. Ninguém dirá que fizeram isto com afã de enriquecer-se, já que muitas vezes nem sequer aceitam o necessário para seu alimento; e se alguma vez se vêem forçados a isso por sua necessidade, contentam-se com o necessário, por mais do que muitos queiram compartilhar com eles e entregar-lhes mais do necessário. Orígenes (225 d.C.)
VER TAMBÉM APOSTOLOS, Os DOZE; CRISTIANISMO (II. Crescimento do cristianismo); FÉ APOSTÓLICA; SALVAÇÃO (VII. A mensagem de salvação dos cristãos primitivos)