Cargos publicos
Percebendo, pois, Jesus que estavam prestes a vir e levá-lo ã força para o fazerem rei, tornou a retirar-se para o monte, ele sozinho. João 6:15.
Os confines mais afastados do universo não me servirão de nada, nem também não os reinos deste mundo. É bom para mim o morrer por Jesus Cristo, mais bem do que reinar sobre os extremos mais afastados da terra. Ignácio (105 d.C.)
Eu não desejo ser um rei. Não anseio ser rico. Rejeição toda posição militar… Não compito por uma coroa. Estou livre de uma sede excessiva pela fama. Desprezo a morte… ¡Morram ao mundo, repudiando a loucura que há em ele! ¡Vivem para Deus! Taciano (160 d.C.)
(Escrito por um crítico pagão do cristianismo) (Vocês, cristãos) apóiem ao Imperador com todas suas forças, compartilhem com ele a defesa do Direito; combatam por ele, se o exigem as circunstâncias; ajudem-no no controle de seus exércitos. Por isso, cessem de fugir dos deveres civis e de recusar o serviço militar; tomem sua parte nas funções públicas, se for preciso, para a salvação das leis e da causa da religião. Celso (178 d.C.)
Tudo zelo na busca de glória e honra está morto em nós. De maneira que nada nos pressiona a participar em suas reuniões públicas. Ademais, não há outra coisa mais totalmente alheia a nós do que os assuntos do Estado. Tertuliano (195 d.C.)
Mas nossa reunião não tem estes perigos; que se os cristãos são homens de gelo, para as honras e dignidades não precisam ir ao Senado, nem a outra reunião a pretender tumultuosamente cargos apoiados com a violência dos votos. O cristão não vai ao consistório por seu interesse; para ele todo mundo é sua república, todos os homens são cidadãos; com igualdade olha o assunto público e o alheio. Tertuliano (197 d.C.)
A um soldado da autoridade civil se lhe deve ensinar a que não mate aos homens e a que se negue a fazê-lo sé se lhe ordenasse, e também a negar-se a prestar juramento. Se ele não está disposto a cumprir, se lhe deve recusar para o batismo. Um comandante militar ou um juiz da corte que esteja ativo têm que renunciar ou ser recusados. Se um candidato ou um crente procura converter-se em soldado, terá que ser recusado por ter desprezado a Deus. Hipólito (200 d.C.)
És rei? Ainda assim, temes tanto como és temido e, ainda que estejas rodeado de numeroso séquito, estás só ante o perigo… Te vanglorias de títulos e púrpuras? É um vão erro próprio do homem e um inútil culto ao prestígio mostrar uma púrpura resplandecente e um alma suja. És de nobre linhagem, elogias a teus antepassados? Todos somos, no entanto, iguais por nascimento e só nos distinguimos pela virtude. Marco Minucio Félix (200 d.C.)
(Resposta de Orígenes:) Celso (um crítico pagão) também nos insta a que “ocupemos um cargo no governo do país, se é necessário para a observância das leis e o apoio da religião.” No entanto, reconhecemos em cada estado a existência de outra organização nacional que foi fundada pela palavra de Deus. E exortamos àqueles que são poderosos na palavra e de uma vida irrepreensível a que governem as igrejas. Não é com o propósito de evadir os deveres publicos que os cristãos recusam os cargos publicos. Mais bem, é para que eles possam reservar-se para um serviço mais divino e necessário na igreja de Deus, a salvação dos homens. Orígenes (248 d.C.)
o diabo causa que alguns cresçam em desejos ambiciosos… os desejos aumentam cada vez mais. Eles não desejam simplesmente governar províncias com a espada temporária, senão ter poder perpétuo e sem limites e ser chamados senhores da raça humana. Lactâncio (304-313 d.C.)
Deus pudesse ter conferido a seu povo, os cristãos, tanto riquezas como reinos do mesmo modo como anteriormente lhes tinha entregado aos judeus, cujos sucessores e posteridade somos nós. No entanto, Ele deseja que os cristãos vivam sob o poder e governo de outros, a não ser que eles chegassem a corromper-se pela felicidade da prosperidade, e caíssem na luxúria e por fim desprezem os mandamentos de Deus. Pois, isto é o que nossos antepassados fizeram. Lactâncio (304-313 d.C.)
VER TAMBÉM IGREJA E O ESTADO, A; PATRIOTISMO